É a informação passada por você que vai levar o trabalho na direção dos seus objetivos estratégicos.
Como fazer um briefing? É um simples histórico do seu negócio. Conte o que for necessário de forma simples mesmo. Sucessos, cases, mudanças de rumo estratégico, fotos, número de funcionários, etc. Fale da parte subjetiva: explique sua marca, seus esforços de branding, conceito, etc. Delimite seu público alvo de interesse, contando em detalhes tudo sobre esses segmentos e explique o benefício que a empresa entrega. Entende-se por benefício os produtos e serviços. Um dos problemas de marketing pode ser justamente esse: sua empresa entrega só produtos, mas nenhum benefício percebido. Se isso acontece, já inclua aqui. Se a sua empresa monitora as mídias sociais do negócio é importante falar sobre esses dados. Se não faz nenhum tipo de pesquisa aponte essa informação no briefing também. Informações vindas dos seus vendedores são pérolas! Vendedor sempre traz percepção real do mercado. Exemplo: meus representantes comerciais do Nordeste informam que o produto X é considerado caro. Crie uma lista de concorrentes e, em cada um deles, liste em tópicos o que é relevante. Seja assertivo e imparcial quando escrever, isso vai refletir nas criações do trabalho. Há pessoas de negócio que não gostam de falar dos seus concorrentes, mas essa conversa é valiosa para poder ser possível criar uma campanha poderosa para inibir o reinado do rival. As fofocas de dentro da sua empresa também são um prato cheio pra colocar no briefing. Ex: a cliente Dona Maria comentou que o concorrente XPTO faz desconto que compensa aproveitar. Faça seu briefing de forma simples mesmo e envie pra cá.
Você pode também apontar no briefing alguns modelos de campanhas que gosta. Falar de estilos, abordagens, de algo que particularmente tem a ver com seus desejos, ou com a cultura da empresa.
Se você já tiver algum trabalho realizado na rede digital, é bom que forneça esses conteúdos para que possamos compreender melhor a cultura da sua marca.
É sempre bom enviar no briefing as estratégias anteriores que foram criadas e, se possível, também seus relatórios de resultados.
No marketing digital ser multidisciplinar não é uma escolha, é uma das melhores maneiras que existe, ou talvez a única, de obter visão alargada sobre os aspectos do mercado online. Mas independente dos conhecimentos de mercados ou tecnologias, eu não abro mão de uma grande ideia presente nos trabalhos levados aos leitores. Refém das campanhas encantadoras que divertem pessoas, eu acredito que a ideia tem o poder de transformar as coisas. Adoro o universo do marketing digital, principalmente o inteligente, porque ele abre oportunidades para empresas, pessoas e ajuda o público alcançar produtos sem precisar esticar o braço.
A criatividade coloca alegria na trajetória do consumidor, e quem não gosta disso?
O bom uso das palavras populares bem combinadas aos aspectos culturais do povo, se bem usadas na comunicação do marketing digital, elas geram ideias que quebram gelos entre pessoas e novas experiências. Toda grande ideia de comunicação que consegue estabelecer intimidade entre quem vende e quem compra trás recompensas. Por isso que, sempre, eu defendo primeiro a criatividade falada e escrita. O que é bom agrada, diverte pessoas e fica mais tempo na memória do público. Coisas lembradas vendem sempre e sobra mais dinheiro para investir ou guardar.
